O Colégio Municipal de Educação infantil Caminho dos Sonhos, no bairro Fazendinha, encontrou uma oportunidade para recepcionar, nestes primeiros meses do ano, os pais de alunos, funcionários e o público em geral da escola de uma maneira bastante agradável, na verdade, saborosa.  É que neste período, uma jabuticabeira, velha conhecida das crianças, dá seus frutos e a direção do colégio achou interessante oferecê-los a todos que passam pelo colégio.

Assim, o pé de jabuticaba ficou a disposição dos apreciadores da fruta que puderam se servir a vontade. “Os pais sempre passavam na jabuticabeira quando traziam ou buscavam seus filhos, os funcionários e as crianças também aproveitaram” contou a diretora do colégio, Suzana Vieira.
Mas, além de ter sido servida como sobremesa às crianças e aos funcionários, a pequena fruta serviu para aproximar a comunidade do colégio, afinal ela também é responsável por ele, assim como pela educação de modo geral.
E essa proximidade suscitou uma cumplicidade entre os pares que rendeu resultados positivos para o colégio. A comunidade trabalhou voluntariamente num mutirão, projeto do próprio colégio, que promoveu obras de melhoria no prédio, como pintura das salas e instalação de porta. O recurso empregado no mutirão também é mérito do próprio colégio que o alavancou com um bazar realizado em parceria com a instituição Rainha da Paz.
Para o Prof. Sandro Aparecido Ferreira, diretor pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, “essa parceria, é claro, não traz apenas benefícios estruturais, mas contribui para a formação dos alunos que são expectadores uma lição prática de cidadania e assistem a participação ativa de sua comunidade no seu colégio, o que torna sua formação íntegra, integral e integrada”.
EM SALA DE AULA
A fruta também foi tema de trabalho desenvolvido pela professora Nayla Alves de Macedo Brito na sala Esperança, que tem 24 alunos com idade média de cinco anos.  As crianças, segundo ela, “extremamente participativas”, estudaram os valores nutricionais, plantio, colheita e época adequada para safra, além de questões ambientais. Durante o trabalho, que envolveu pesquisa e observação, as crianças produziram desenhos e colheram as frutinhas.

Texto: Monyelle Braga